AUTRAN DOURADO E A LINGUAGEM INTERVALAR DA (S) POÉTICA (S)
Odalice de Castro Silva (Professora de Teoria Literária e Literatura Comparada/Associado IV do Depto. de Literatura da UFC)
RESUMO: Este exercício de leitura de textos de Autran Dourado
(1926-2012) concentra-se na linguagem intervalar com que o escritor
planejou e executou a sua Poética. É mais seguro afirmarmos Poéticas,
uma vez que a trajetória de seu trabalho
de criador de ficções apresenta-se de modo multiforme. Partindo Teia
(1947), estende-se por cinco décadas, com o reconhecimento de Prêmios,
como Goethe e Camões, o primeiro de 1982, e o segundo de 2000. Autran
Dourado defendeu, como exigência, para um bom escritor, uma formação
literária e cultural apoiada na leitura dos clássicos e, em decorrência
de uma formação exigente, consta-se uma reflexão constante sobre o ato
criador, a luta do jovem escritor para reescrever os grandes mitos da
humanidade, consolidados pela tradição ocidental. É sobre esse espaço
intervalar da (s) Poética (s) que organiza(m) a escritura de Autran
Dourado que este exercício detém-se e homenageia o escritor mineiro,
autor da obra-prima Uma Vida em Segredo (1964).
Palavras – chave: Poética – Escritura – Tradição - Crítica Literária
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