Palestrante: Jesus Frota Ximenes
Mestre em Letras, área de concentração: Literatura Comparada, pela Universidade Federal do Ceará, com a de dissertação intitulada O pensamento místico-ecológico de José de Alencar, sob a orientação do Prof. Dr. Marcelo Almeida Peloggio.
Graduado em Letras com habilitação em Língua Portuguesa e Língua Espanhola e respectivas literaturas pela Universidade Federal do Ceará (2011). Membro do Grupo de Estudos de Estética, Literatura e Filosofia (GEELF), certificado pela UFC/CNPq e coordenado pelo Prof. Dr. Marcelo Almeida Peloggio DL/CH/UFC. Também integrante do grupo de estudos "Literatura e Crítica Literária", pertencente ao Grupo de Estudos de Literatura, Tradução e suas Teorias (GELTTE), coordenado pela Profa. Dra. Roseli Barros Cunha DLE/CH/UFC.
Antiguidade da América: um texto utópico ou uma crítica alencarina aos antropólogos do século XIX?
Esta palestra tem por objeto instigar aos ouvintes a perceberem o quão
complexo é o texto alencarino, Antiguidade da América, escrito provavelmente
em 1877, o mesmo ano de sua morte. Este texto possui aspectos
qualitativos que fazem com que o seu leitor vá além e reflita a cerca do
pensamento crítico que José de Alencar faz aos antropólogos do século
XIX, ao mesmo instante que leva seu leitor a uma utopia, na qual, a
imaginação é predominante. Além de abordar temas como o misticismo
ecológico, sendo possível relacionar esse texto, dualista, ou mesmo
pluralistas de assuntos, às suas obras indianistas O guarani (1857),
Iracema (1865) e Ubirajara (1874). Antiguidade aborda a relação do Homem
com a Natureza, apresentando, por meio dos textos alencarinos e de
outros críticos, o elo entre eles, que culminará em uma comunhão total
do Homem com Deus (Ômega), dando, assim, origem ao terceiro mundo, que
Alencar nos apresenta em Antiguidade da América. Este trabalho terá como
apoio teórico, os pensadores Afrânio Coutinho (1980, 1999), Keith
Thomas (2010), Eric J. Hobsbawm (1990, 2009), dentre outros estudiosos
da área.
Palavras-chave: José de Alencar. Homem. Utopia. Crítica Antropológica. Natureza.
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