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quinta-feira, 1 de maio de 2014

Osman Lins por Odalice de Castro Silva

“Osman Lins faleceu em julho de 1978. Entre uma obra e outra escreveu artigos, ensaios, homenagens, concedeu entrevistas. Nestas oportunidades, discutiu, denunciou, combateu, explicou , interpretou, refletiu, criticou, traçou planos, expôs projetos, mostrando potencialidades da palavra que usou de forma generosa, corajosa, como um usuário fervoroso, consciente, apaixonado. Era consciente de que estava de passagem, mas nem por isso, ou, sobretudo por ter do tempo e da vida uma noção como que dramática, jamais fechou-se no egoístico culto da autocomiseração pelas situações adversas que experimentou e a que assistiu no lugar e no tempo em que lhe foi dado viver. [...]
Seus livros não pertencem apenas à língua portuguesa, eles estão entregues à rotação dos signos da arte literária, a quem deu o melhor de si mesmo.”
SILVA, O. C. A Obra de arte e seu intérprete: Reflexões sobre a contribuição crítica de Osman Lins. Fortaleza: EDUFC, 2000. P. 31.

http://www.editora.ufc.br/index.php?option=com_content&task=view&id=237&Itemid=28






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